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Wednesday, March 31, 2004

Decididamente não entendo os homens que nos olham como se soubessem entrar dentro de nós e nos tentam possuir como se não fizessemos parte deles!


Eduardo estava sentado no parapeito da minha janela quando cheguei a casa e observava a gaiola onde Francisco coleccionava as especies mais raras . Por momentos achei que ele sería capaz de soltar aquelas aves sem que isso lhe fizesse sentir qualquer especie de culpa. Ele era demasiado livre para se incomodar com questões que não fôssem as dele e aqueles pássaros seríam libertados em poucos segundos caso eu não o fizesse esquecer causas que o impediam de ser mais feliz que eu.
Apeteceu-me levantar a saia, meter aquele baton vermelho que ele gostava e pestanejar como uma barbbie mas optei por acender um cigarro e simplesmente
atirar-lhe com uma bafurada como se isso fizesse mais sentido do que a vontade que ele tinha de me comer. Ambos o sabíamos e Francisco estava ausente por querer ou sem crêr que eu sería capaz de utilizar a minha varinha de condão .Ele chamava-me sonhadora mas eu podería provar-lhe ser capaz de lhe dizer ter sido capaz!
Ele sabia que Eduardo não me era indiferente mas como podia Francisco correr o risco de me perder deixando-lhe um lugar ao lado da sua cama?
Não era a cama que me seduzia mas Francisco talvez achasse que a procriaçao dos genes eram suficientes para que se sentisse uma especie de imortal.

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